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A Mulher nas empresas
Por: Prof. Oceano Zacharias

O público masculino domina as empresas. Um domínio em todos os aspectos: em quantidade, nas posições gerenciais e até em salários mesmo que para cargos similares. Isto é justo ou não? Este é um daqueles temas bastante polêmicos que incita as pessoas a tomar partido tendo-se, como não podia deixar de ser, de um lado a opinião masculina e de outro a feminina.

 

A opinião masculina brada que os homens têm personalidade e natureza mais apropriadas a dirigir e comandar uma organização; além disso, a sociedade patriarcal sempre imperou ao longo dos milênios que se passaram, e agora não há porque ser diferente. E tem mais: o salário deve de fato ser maior porque faltam menos por motivos familiares, e não têm longo período de afastamento (remunerado) quando do nascimento do filho. E que estas características - masculinas – remontam às origens do homem-macho indo à caça para trazer alimento à família, num desdobramento ao que homem atual vai à caça do trabalho para obtenção do salário, mantendo o atributo de provedor.

 

Do outro lado, a opinião feminina considera os comentários acima extremamente machistas e prega que os direitos da mulher têm que ser iguais aos do homem, e que a igualdade deve ser a bandeira a fincar nesta conquista. Além do que as mulheres trabalham duplamente: na empresa com bastante afinco e ao chegar em casa têm tarefas domésticas a cumprir, notadamente as casadas e ou com filhos – coisa que o homem não faz. Portanto, argumentam, querem salários iguais e sentem-se preparadas para ocupar cargos diretivos.

 

E aí? Quem tem razão? Seu voto vai para quem?

 

Com toda a franqueza: meu voto vai para as mulheres!

 

O momento macroeconômico é de uma inusitada condição: a curva de oferta supera em muito a demanda. Esta situação impõe que as empresas tenham uma estrutura organizacional como nunca, nunca mesmo, precisaram. As empresas estão obrigadas – se quiserem sobreviver – a entender peculiaridades do mercado e do cliente em particular e, simultaneamente, trabalharem em prol dos seus custos cada vez menores para poderem competir também com preços. Aí é que entra a mulher. Forjada pela natureza, a personalidade feminina é voltada aos detalhes e extremamente alinhada com objetivos a serem afinados; esta forma de ser faz toda uma diferença quando se almeja entender com sensibilidade um cliente, avaliar atividades, organizar e controlar alguns setores, reduzir despesas e desperdícios – coisas que alguns homens encaram como sendo “coisas para mulheres”. Ora, são exatamente de pessoas com este perfil que as empresas estão atualmente precisando, e muito. Além disso, hoje a tecnologia sozinha não faz mais a diferença entre duas empresas como ocorria até o século passado: o sucesso de uma empresa é cada vez mais dependente do ser humano; ter, portanto um bom ambiente de trabalho, com pessoas obviamente comprometidas, mas também sentindo-se valorizas é condição fundamental para este sucesso. E - cá entre nós cavalheiros – a mulher sábia consegue muito bem fazer este importante papel.

 

O papel profissional da mulher nas organizações vem, desde a metade do século passado, se tornando indispensável – sem dúvida que gradativamente, até porque não há como fazer num só degrau. Isto não é moda, é tendência: veio para ficar. Cabe às mulheres a persistência para esta conquista de espaço que, como toda conquista, o início é sempre muito difícil. Aos homens cabe a humildade do reconhecimento que em muitos trabalhos as mulheres são superioras. E às empresas, pelos dirigentes, a sábia postura em entender este importante momento de mudança comportamental da própria organização, inserindo normas, procedimentos e condutas voltados ao respeito profissional pelas mulheres, incluindo aí ações disciplinadoras ao assédio sexual – estes pontos são os iniciais para que a empresa comece a ser reconhecida como socialmente responsável.

 

P.S.: Cavalheiros: não se esqueçam de cumprimentar as damas e as senhoritas no próximo dia 08 de março.

 

Revista Profissional e Negócios - Edição 106 - Marços/2007



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