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Produtividade e Aprendizado
Por: Prof. Oceano Zacharias

Um dia aprenderemos - com um grande choque - que capital não substitui pessoas nos trabalhos com conhecimentos e serviços. E também que as novas tecnologias, sozinhas, não geram maior produtividade na produção e movimentação de coisas. No trabalho com conhecimentos e serviços, capital e tecnologia são de produção. O fato de ajudarem ou não na produtividade depende daquilo que as pessoas com elas fazem, da finalidade para a qual estão sendo introduzidas e da habilidade do usuário.

O aumento da produtividade com conhecimentos e serviços implica em algo mais que definir a tarefa, concentrar-se nela e definir o desempenho. Ainda é incomum analisar o processo em funções onde o desempenho significa predominantemente qualidade.

O trabalho deve ser feito em associação com as pessoas que executam os trabalhos, elas são aquelas que devem se tornar mais produtivas. A meta deve ser a de embutir a responsabilidade pela produtividade e pelo desempenho em cada trabalho, independente de nível, dificuldade ou qualificação. Eles são tremendamente conhecedores do trabalho que fazem, sua lógica e ritmo, as ferramentas, a qualidade e assim por diante.

Hoje em dia, embora ainda esteja longe de ser amplamente praticada, é geralmente aceito, que o conhecimento que o trabalhador tem do seu trabalho é o ponto de partida para a elevação conjunta da produtividade, da qualidade e do desempenho. Porém, na produção e movimentação das coisas, a parceria com trabalhador não é apenas o melhor caminho como também é o único; sem ela nada irá funcionar. E tem mais, a maior produtividade necessita de aprendizado contínuo. Não basta projetar a função e treinar o trabalhador na nova maneira de executá-lo. Aí tem início o aprendizado, e ele nunca termina; na verdade - como os japoneses podem nos ensinar da sua antiga tradição de aprendizado Zen - o maior benefício do treinamento não está em se aprender o novo. Está em se fazer melhor aquilo que já fazemos. E, importante, uma constatação relativamente recente: as pessoas que trabalham com conhecimentos e serviços aprendem mais quando ensinam.

Na sociedade do conhecimento, o acesso às oportunidades para carreiras e para o progresso profissional tem ficado limitado às pessoas com escolaridade superior, qualificadas para trabalhar com conhecimentos. Mas estas serão sempre uma minoria. Sempre haverá muito mais pessoas que carecem de qualificações para qualquer coisa, exceto a prestação de serviço não qualificados. Mas até mesmo nesta última condição é preciso pensar o aumento da produtividade, plenamente aplicável com um mínimo de adaptação.

O como fica por conta de definir a tarefa, concentrar o trabalho nela, definir o desempenho, fazer do funcionário um parceiro no aumento de produtividade e a principal fonte de idéias para esse aumento, e incorporar o aprendizado e o ensino contínuos à função de cada funcionário e cada equipe de trabalho.

Os resultados são notadamente vistos. Já houve casos de elevar substancialmente a produtividade a ponto de dobrá-la, o que muitas vezes permitiu aumento real de salários, além do grande orgulho e respeito próprio dos funcionários.

Portanto, se pretendemos modernizar as nossas empresas, devemos começar pelas pessoas e pela sua competência para chegar posteriormente às máquinas, equipamentos, métodos, processos, produtos e serviços.

A tarefa é árdua e urgente, principalmente sabendo-se que a produtividade não se consegue por decreto. E produtividade é degrau inicial para a competitividade.

Revista o Vidroplano - Ano 44 - n° 342 - Junho 2001
Boletim Informativo - Cadeia Têxtil Ano 1 - n° 08 - Março 2001

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